domingo, 28 de dezembro de 2008
Pulso Inverso
[ou Incomplenitude ]
Incapaz de fugir daquilo que não sou
Já pouco me esforço pra deixar-me aceitar
Porque percebo, tropegamente
O quanto os erros conseguem
Quase despretenciosamente
Definir aquilo que vou sendo
E escorrego veloz
Entre uma percepção e outra
Uma sensação incontrolável
Respiração que acelera disparadamente
Sem conseguir diferir pânico de alegria
Vontade de medo, verdade de segredo
Parece que tudo se inverte
No exato momento
Que acredito ter me encontrado
Os resultados apenas me sorriem
E mesmo diante do espanto
Espanto eu minha própria indecisão
Pra mergulhar no inescapável
Que são estes mistérios
Que pulsam meu coração...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário